quinta-feira, 29 de maio de 2008

may it be

Primeiramente, obrigada amado amigo e xará. Sabes, esta história de "invasaum" me trouxe riso por alguns segundos e boas lembranças. E a poesia... Lembro-me de quando voltamos a nos falar (quando ganhei um computador que funcionava). Eu disse mais ou menos assim: "Não te lembras como conversávamos?". Bom que tenha lembrado. E a respeito dos comentários sobre a poesia : Gostaria muito ! hahahaha.

Pois bem, mais uma noite sem dormir. Mas li algo :

O Problema Palestino

Vamos esclarecer essa história do problema palestino.

1. Os palestinos sempre viveram na Palestina.

2. Os palestinos não invadiram a Europa.

3. Os palestinos não provocaram a Segunda Guerra Mundial.

4. Os palestinos não têm nada a ver com o Holocausto.

5. O Holocausto é um produto ocidental.

6. Os judeus são um problema do Ocidente.

7. Os judeus sofreram racismo no Ocidente.

8. Se os ocidentais têm problema de consciência, isso não lhes dá o direito de ceder uma terra que não lhes pertence.

9. Os judeus nunca foram discriminados pelos palestinos.

10. Os judeus invadiram a Palestina.

Portanto o que existe é um problema israelense e não um problema palestino.


Georges Bourdoukan
(Revista Caros Amigos, maio 2008)


(risos)

terça-feira, 27 de maio de 2008

O chão vermelho corre como rios


Eis seu blog, xará minha.
Que nesse lugar de reflexão você possa vomitar todas as palavras que desejas, sejam elas necessárias ou ao contrário, belas ou não.
A escolha do layout foi porque você é vermelhinha agora >P
LOL

Bom, como eu sempre posto uma poesia, e ainda não tenho nenhuma poesia em particular que lembre você, postarei essa, que te mostrei logo que nos conhecemos, tempos de pixlog, o qual me recorda uma regra pra esse tipo de situação:
I-N-V-A-S-A-U-M!!!!!!!!!!
Huheuheuheuhehuehuehuiee

Enfim, a poesia foi essa:

Espadas & Espinhos

Resolvi olhar para o céu. Fiz-lhe um triste cortejo
E percebi que ele estava mais perto de mim
Tentei abraçar-lhe, mas seu rosto disforme e cinzento se moveu
Quis subitamente me matar, e então, juntos, nós choramos...

Senti-me mais ainda um solitário, senti-me com mais frio
Suas lágrimas eram geladas, e logo entendi que ele não podia me ajudar
Pobre céu também não me sabe consolar...

Um choro pesado e triste como o luto
Enquanto soluçava e lacrimejava
A terra estendia seu desespero e dançava junto às lágrimas

Serenamente olhei para as gotas suaves em minha pele
Tentei-as beijar suavemente
Mas em meus lábios apenas senti o vazio de minhas mãos:
Elas haviam escorrido como todo o sangue que vejo banhando meus pés

O chão vermelho corre como rios
Foge buscando, sem pressa, algo que
Encontrará, com muitos desvios. Mas encontrará

Pobre chão, agora sente o sabor de meu pesar
E seu desespero cresce ainda mais
Ele não estava dançando, o coitado se afogava
E meu sangue amargo não o salvou

Quase transparente, horas quase negro
Sufocava-se o chão com o rubro inconstante em sua visão
Quero respirar! Não quero saber que você existe, e nem ao menos posso vê-la

Não quero respirar um momento mais
Se continuar a sentir a solidão
Que não muito mudou
Um remorso que me faz tentar

Quero asas para voar
E um espinho para aprender a ferir
Como a rosa me faz
E cicatrizes em algum coração marcar...

D-Luan-H


Há muito sobre comentar nessa poesia, se isso não fosse o seu blog, eu tenho o meu é pra essas coisas. LOL

Escreva.